sexta-feira, 15 de maio de 2009

Valsa Com Bashir



Como lidar com um passado marcado por bombas, sangue, injustiça, invasão e massacre? Negar, culpar-se, traduzir, reler? A opção do cineasta israelense Ari Folman passou pelo processo de negação, que causou lapso de memória, para trabalhar a experiência e chegar a uma definição, após uma longa viagem pessoal. O resultado é Valsa Com Bashir, que competiu pela Palma de Ouro em Cannes em 2008 e ganhou o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro.
Mesmo que o uso da animação tenha suavizado a violência de algumas imagens, o diretor utiliza um antídoto: nas cenas que retratam o Massacre de Sabra e Chalita, não foram utilizados desenhos. O que se vê na tela são imagens captadas por cinegrafistas de televisão.

Nenhum comentário: